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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Botão De Panico

É um equipamento eletrônico que pode ser instalado na Guarita (botão) ou através de Controle Remoto (sem fio), poderá ser acionado de forma discreta em caso de rendição, já que este não dispara nenhum tipo de alarme sonoro no local, garantindo a segurança e o conforto do seu usuário. O Botão de Pânico tem a finalidade de contatar a Central de Monitoramento 24 Horas em situação de perigo iminente que necessitem a interferência ágil do monitoramento. Está subordinado à Central de Alarme Microprocessada.
Cada vez mais a segurança, ou melhor a falta dela, vem se tornando um tema do cotidiano de Brasília. Tida como uma ilha distante das mazelas de todo o país, a capital federal rapidamente se deteriora e incorpora o que tem de pior nas grandes cidades brasileiras. 

O Plano Piloto, a região central da cidade, que até uns anos atrás certamente oferecia uma das melhores qualidades de vida está regredindo. A última por aqui é a troca do sistema dos portões eletrônicos das garagens dos prédios. A paranóia toma conta da população.

O grande diferencial oferecido pelo novo sistema atende pelo sugestivo nome de botão de pânico. Será que alguém pensa: Agora, já posso chegar tranqüilo em casa, tenho no console do carro um botão de pânico. Bom, o botão de pânico, que promete dar a sensação de tranquilidade ao cidadão, é um terceiro botãozinho no controle que deve ser apertado caso esteja com alguma companhia indesejada ou se algum estranho tentar pegar "carona" na abertura do portão da garagem. Você aperta ali e o porteiro é informado que há algum problema.

Outros avanços do novo sistema são 268 milhões de combinações do código do controle que se embaralham a cada acionamento impedindo que ele seja clonado. Vem também com a função acorda porteiro e armazena os últimos dez mil acionamentos. O sistema é individualizado. Cada controle entrega o tipo e a placa do carro cadastrado. 

Uma pena. Logo, logo, as portarias dos prédios, que são todas amplas e abertas, serão gradeadas. Pior, o botão de pânico pode virar uma coisa tão rotineira que as pessoas passem a achar que é assim mesmo. Alguém podia instalar um botão de pânico para acionar as autoridades a cuidarem da segurança pública. Aí, quem sabe, elas é que entrariam em pânico e tomariam providências de tanto que o alarme tocaria.

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